Qual é o processo de realocação dos ativos de TI? 

Entenda como fazer para otimizar a sua operação

Os ativos de TI não têm valor apenas quando são novos. Após serem usados por um time, podem passar pela reciclagem e servir outros negócios que demandem por equipamentos específicos a um valor diferenciado de mercado. Este processo é conhecido como realocação. 

Antes de compreender como funciona na prática e as suas vantagens para os negócios e o meio ambiente, é preciso entender o momento de mercado. De acordo com levantamento de um marketplace, a busca por equipamentos usados aumentou quase 50% apenas em 20%, e continua crescendo, seguindo a nova tendência de consumo.  

Quando falamos de equipamentos de informática, principalmente, estamos nos referindo aos desktops, monitores, notebooks e impressoras, ou seja, o parque tecnológico que reúne as ferramentas básicas para o trabalho de uma empresa.  

É muito comum que as grandes corporações realizem a troca a cada ano ou em períodos determinados, garantindo que estejam alinhados às mais novas tecnologias. Porém, o que elas fazem com os antigos? 

Há duas opções: armazenar e perder o investimento realizado ou vender para uma empresa especializada em compra e venda de ativos de TI. É nesse segundo caso que começa o processo de realocação. 

Na prática, como funciona o processo de realocação dos ativos de TI? 

Assim que uma empresa entende que os equipamentos de informática serão substituídos, ela entra em contato com o parceiro responsável pela compra desses.  

Após a assinatura do contrato, é realizada a coleta dos ativos, sem custo nenhum. A partir daí, eles seguem para um hub de armazenamento, onde passam pela avaliação técnica. 

Esta etapa é fundamental para garantir que sejam higienizados digitalmente, isto é, passem por uma completa restauração até o próximo passo. Aqui, são realizados processos certificados de sanitização, descarte sustentável de peças, ou seja, operação “aterro zero” e reciclagem. 

Com isso, eles estão prontos para serem adquiridos por outras empresas que demandam um novo parque tecnológico, mas não têm o recurso para adquirir um de primeira mão.  

Nesse processo de realocação dos ativos de TI todos ganham: as empresas que compram e vendem;  o meio ambiente, já que o processo de descarte sustentável, reciclagem e reinserção de ativos imobilizados no mercado garantem uma maior vida útil para ativos de tecnologia e evitam o descarte inapropriado de materiais potencialmente tóxicos; e, por fim, a sociedade. Afinal, todo lucro da operação é revertido em projetos sociais.